15 février 2009
Todos nós precisamos de Lisboa, mais ainda, quando se trata da Lisboa do Cesário
Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. (...) E, enorme, nesta massa irregular De prédios sepulcrais, com dimensões de montes, A Dor humana...