...
Café Cagão
Cá estamos nós, novamente, com um enorme dia de chuva no Porto. Ontem, foi dia de passeio na rua Santa Catarina, com as suas boutiques, cafés, centros comerciais, teatros, livrarias e cabeleireiros. Lá, está. Cabeleireiros. Reparem só nestas duas fotos da menina e moça e, bem formosa Sarah. Sim, é a mesma mas com um corte de cabelo mais aligeirado, mais suave, enaltecendo deste modo um rosto leve, propício à carícia.
Tudo começou portando com um pequeno
almoço no Majestic, com uma torradinha à portuguesa. O Majectic. Trata-se dum
lugar altamente British imortalizado pela câmara de Manoel de Oliveira e pelas
redondezas da Agustina Bessa-Luis, frequentado pelas elites ou, cá está, pela
burguesia pretensamente elitista. É
um lugar mítico do Porto, na rua de Santa Catarina, fazendo lembrar o
Brasileira em Lisboa. As tertúlias do Pessoa, Almada, Sá-Carneiro
e companhia, Orpheu, já se lembram ? Pois, dizia eu que o Majestic era parecido
com o Brasileira mas quase diferente em tudo no ambiente, na altivez, no décor. Altivo não o é, de modo algum. É
sim pedante, horroroso de bufas bem/mal cheirosas, daquelas estrangeiradas, ou
de portugueses estrangeirados. O bom português, esse, não vai lá. Vá à
tasquinha do Zé, ali mesmo na esquina. Até mesmo o café - entende-se aqui por
café a bebida porque aquilo não é café, não pode haver equívoco – não é recomendável.
Tive que ir a correr, mais tarde, para o centro comercial a fazer uma quantas
necessidades daquelas que às vezes não custa nada despejá-las no bidé, pelo
contrário. Estão a ver, ou seja bebi um café a 2€ par ir logo versejá-lo num
sítio onde bem podia ter tomado um café por 0,50€. Triste condição do pobre que
se inventa, acabando, como sempre, por despejar a merda nos sanitários dum
centro comercial. E ainda há quem fale mal dos centros comerciais. Bem haja
muitos!!!!
Enquanto que a Sarah cortava o cabelo, fui passeando pela artéria principal do Porto, até à Praça da Batalha, piscando o olho a certos momentos que sempre tento imortalizar com a minha câmara. Fica portanto ao bom gosto de cada um estas quantas fotos da zona mais comercial do Porto, mas que no entanto não deixa de ter uma certa componente histórica. Basta ver as montras das lojas que respiram arte. Reparem também no edifício da Fnac e no seu relógio, é uma delícia assistir ao coro dos sinos musicais. Por fim, encontrarão algumas fotos do último piso do centro comercial onde almoçámos. Sim, sim, o tal centro comercial que gentilmente acolheu a minha dor de barriga.
Um abraço aos meus pais, esperando que se
deliciam com esta breve história do café cagão e uma lembrança especial para a
minha prima Rita à qual eu dedico esta pobre narrativa. Parabéns Rita!!!
P.A